Santuário dos Pajés. - Vamos nos unir à essa causa!

Há quinhentos anos, nada pudemos fazer.
E agora, que história queremos contar???

Santuário NÃO se move!
VAMOS À LUTA!!!

Porque a greve dos IFs é um insulto ao país

"Porque um país que se pretende grande, desenvolvido e importante no cenário mundial, em momento algum de sua história, aceitaria que sua melhor escola, o seu centro de excelência educacional, o único lugar em que o ensino básico acontece com uma mínima qualidade, parasse. Garanto-lhes que isso não se passaria nos EUA, nem na Europa, tampouco em qualquer país asiático desenvolvido.
É justamente essa a diferença.
Aqui no Brasil nem o governo, nem a sociedade estão nem aí para a greve dos Institutos Federais. Se os professores estão em greve alegando que recebem os menores salários do serviço público federal e que há 02 anos não têm reposição das perdas, isso não é um escândalo, não causa espanto, nem clamor social. O fato de um motorista do judiciário ganhar mais que um professor com mestrado parece ser normal em nossa pátria.
Veja que no Chile os níveis educacionais são imensamente melhores que os nossos e todos os dias ouvimos falar da pressão que vem das ruas tentando forçar o governo de Sebastian Piñera a investir mais em ensino.
Por certo os brasileiros pensam que seremos ricos pela força da gravidade, por que Deus quer ou por que somos "bonitos por natureza". Tenham paciência! Não dá pra ser uma pessoa consciente e conviver com isso assim, pacificamente! Se continuarmos com investimentos pífios na educação, não haverá outro futuro para o Brasil senão a pobreza, o atraso, a ignorância e a miséria.
Depois não reclamem de Tiriricas, Malufs, Agripinos, Rosalbas e de tantos outros que chegam ao poder com currículos nefastos e qualidades duvidosas. Sem educação política, como querem que a sociedade aprenda a refletir criticamente antes do voto?
Quando um dia Geraldo Vandré disse que "quem sabe faz a hora não esperar acontecer", ele estava conclamando que tomássemos nosso futuro pelas mãos, que fizéssemos uma revolução.
Nisso concordo plenamente com Cristóvam Buarque: temos que operar, no Brasil, uma revolução pela educação. Só assim conseguiremos ser um país rico, uma grande nação que se impõe altivamente no mundo e é respeitada. Só daremos um salto de qualidade como povo, se formos educados. É essa revolução que espero um dia ver acontecer no Brasil.
Por enquanto, temos descaso, corrupção e analfabetismo funcional e político."
Postado por Raul Santos - quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Moção de apoio à Ocupação da Reitoria do Instituto Federal de Brasília - IFB

"A Rede Estudantil Classista Combativa - RECC, através dessa moção, saúda os companheiros (servidores, professores e estudantes) pela ocupação da Reitoria do IFB iniciada no dia 28/09. A ação combativa, em resposta a postura inflexível que o governo tem tido frente a greve dos técnico administrativos e docentes das instituições federais de educação básica, profissional e tecnológica, é reconhecida e solidarizada por nós, estudantes proletários.
O quadro no qual a educação brasileira está submetida nos últimos anos em especial devido às reformas na educação iniciada pelo governo Lula/PT e tendo continuidade agora no governo Dilma Rousseff/PT-PMDB, ultrapassam meramente o descaso da gestão pública, mas invoca, isso sim, uma linha política neoliberal para a educação, um plano de privatização em massa que tem por intuito formar mão de obra qualificada barata e precarizar os profissionais da educação, sucateando-a.
Com um corte histórico no orçamento da educação no início do ano, de 3,1 bilhões, e o já quase aprovado Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020), o atual Governo demonstra que tem na manga um pacote de planos neoliberais, que na prática afetam todos os setores da educação, precarizando-a através das privatizações e massificação sucateada. Ou seja, o tendenciamento da educação é aquela que sirva aos interesses do mercado (como o PRONATEC)e da burguesia nacional e que esses ataques se dão inicialmente aos profissionais da educação.
Esse é o período em que nos solidarizando é que podemos nos articular com mais força contra a macro-política neoliberal para a educação e que devemos unificar estudantes, professores, servidores e terceirizados, visando impulsionar a construção em conjunto de um Greve Geral na Educação, criando assim as condições para barrar tais ataques na educação, utilizando de métodos de ação direta."
Rede Estudantil Classista e Combativa - RECC
www.redeclassista.blogspot.com

PARTICIPE DO DEBATE: "O Novo PNE e a Luta Estudantil Combativa"
Dia: 06/10 (Quinta-feira), às 14h, na Reitoria do IFB

Todo Apoio à Ocupação do IFB e à Greve do SINASEFE!
Construir a Greve Geral na Educação! Abaixo o PNE Neoliberal!

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Obrigado a todos os estudantes da UnB pelo apoio ao Instituto Federal! Vamos lá galera, a causa é uma, a luta é de todos!!!

PROGRAMAÇÃO ATO DE 04 DE OUTUBRO

09h em frente à Catedral - Recepção e concentração das caravanas
Ações previstas para o período da manhã: protesto em frente ao MEC e MPOG
11h30 – Almoço
Após o almoço seguiremos em caminhada até o Palácio do Planalto encenando uma marcha
fúnebre pela “morte da educação”. Frase de ordem: “Por falta de negociação,
morreu a educação”.
Traje para o ato: camisa preta

Veja mais no boletim de greve do SINASEFE

a quantas anda...

Desde quarta-feira a reitoria do IFB foi ocupada por alunos, professores e servidores. Unidos por uma causa: a Educação. Queremos ser ouvidos, queremos ser atendidos. O que pedimos? Uma Educação que saia dos panfletos e propagandas e comece a atuar em sala de aula, trâmites administrativos e rotina diária no que tange a cada processo que envolve o ensino de alguma forma.
Precisamos de recursos, precisamos de incentivo à educação. Cansamos de ver editais que se abrem às pressas, escritos às coxas para atender meramente à trâmites burocráticos. Cansamos de não ver apoio sendo oferecido a nossos professores. Cansamos de não ver técnicos e servidores sendo contratados para ajudar no desenvolvimento da educação. Cansamos de ver ações anti-democráticas escondidas sob discursos de igualdade de acesso e comunicação. Cansamos de ver alunos omissos ou mal informados.
Vejam algumas fotos da nossa mobilização e de outras que já fizemos, na nossa página do Flickr.
Veja também outros blogs que contém informações dos movimentos: http://comovaiagreve.blogspot.com/
http://comandodegreveifb.blogspot.com/
http://www.sementeplanaltina.blogspot.com/

ACAMPAMENTO

A Reitoria já está ocupada por estudantes, servidores e docentes para o acampamento por tempo indeterminado.
Todo(a)s estão convidado(a)s para reforçar o nosso movimento.
Entremeando nossas discussões sobre a greve estamos desenvolvendo uma programação cultural que inclui: Tribo das Artes, oficina de cartazes, apresentações musicais com criação de novos gritos de guerra (com percussão), mostra de filmes (como o Santuário dos Pajés, vídeos nacionais da greve nos vários IF), transmissão do jogo com debate sobre a valorização da copa e a valorização da educação, entre outros.
Venha participar e contribuir com novas idéias, mostre seus dotes artísticos.
A partir de agora este é o nosso ponto de encontro sobre a greve, o Comando Nacional vai acampar conosco.
Estamos lutando por direitos legítimos, por uma educação de maior qualidade.
Tragam seus computadores com Internet, sacos de dormir, instrumentos musicais, filmadoras e o que julgar necessário, vuvuzelas.
Quem não puder dormir venha passar o dia para dar o apoio necessário.
Tragam mais pessoas com vocês.
A greve continua, a luta também é sua! A vida é dura!!!

A W3 nos escutou

Clique aqui para ver mais fotos

O fim da tarde de ontem foi marcado pela força de professores e estudantes que, unidos, levantaram a bandeira da Educação. Não uma educação que tenha boas propagandas, lindos projetos, e grandes conquistas nos papéis. Mas um educação que verdadeiramente ofereça estrutura, recursos, condições e espaço para que todos possam se expressar, contribuir com suas específicas competências assim como possam instruir e ser instruídos de maneira saudável e plena.

Aconteceu

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Na última sexta-feira, dia 16, foi realizada a II Plenária dos Estudantes IFB. Nela, pudemos contar com o comparecimento de, no mínimo, o dobro de alunos em relação à primeira reunião, o que foi motivo de grande comemoração para nós.

Foram estudantes dos campi de Brasília, Planaltina e Samambaia. Durante a reunião, pudemos esclarecer muitas questões sobre o posicionamento dos discentes em relação à greve, estabelecer novas diretrizes para nossas reinvindicações e até mesmo contar com a participação de João Carlos Corrêa, representante do Fórum de Dança do DF.

Foi um momento de grandes acontecimentos, pois sabemos que para obter resultados é preciso começar de algum ponto. Para você que não pôde comparecer ainda nas reuniões, fique atento pois teremos próximas e a sua presença será muito bem-vinda! Vejam a ata desta reunião clicando aqui.

E lembrem-se do nosso ato de hoje a tarde!!!

ATO NA SEGUNDA-FEIRA

"Realizaremos um ato no campus Brasília, nesta segunda feira (19/09) às 17hs que terá o tema "Já somos o país da Copa, agora quemos ser o da Educação" aproveitando o momento das comemorações dos 1000 dias que faltam para o evento. Iremos nos manifestar nos semáfaros da W3 em frente ao campus Brasília mostrando faixas com as nossas reivindicações caracterizados com o tema da Copa e camisas do IFB. Não iremos atrapalhar o trânsito, apenas nos manifestar para os carros parados nos semáforos e pedestres próximos.

Novamente enfatizo a importância da participação de todos para mobilizar a sociedade e mostrar a força do nosso movimento com a mesma atuação energizante que tivemos sexta feira na reitoria.

Por favor quem tiver, leve apetrechos que ajudem a caracterizar a temática da Copa.

Antes (a partir das 14hs) e depois desta manifestação na rua estaremos no próprio campus Brasília pregando faixas, cartazes e conversando com os alunos e servidores que ainda estão trabalhando/estudando.

Um abraço carinhoso e Bom fim de semana a todos."
Comando Local de Greve

Servidores da educação profissional protestam por reajuste salarial e o término das obras dos câmpus do IFB

Cerca de 60 professores, servidores e estudantes da educação profissionalizante do Distrito Federal protestaram na manhã desta sexta-feira, 16, em frente ao prédio da reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), na 610 Norte, em Brasília, pedindo melhores condições de trabalho. Entre as principais reinvidicações, está o aumento de 14% do salário dos servidores - hoje, com um teto de R$ 2.889,00 para técnico do ensino superior. Os servidores estão em greve desde 14 de agosto.

"Nós não recebemos aumento desde 2008, e as negociações com o Ministério do Planejamento estão paradas", alerta a secretária geral do Sindicato dos Servidores da Educação Tecnológica (Sinasefe) e professora de Educação Física, Alessandra Mendes.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) foi criado mediante transformação da Escola Técnica Federal de Brasília. O IFB conta com cinco câmpus, localizados em Taguatinga, Planaltina, Brasília, Samambia e Gama. Desses, apenas o Câmpus Planaltina está localizado em área rural.

No papel, são 10 escolas, mas apenas cinco estão em construção. Apenas o câmpus de Planaltina tem espaço e estrutura adequados para o ensino. "Nós nos vemos sujeitos a dar aulas em prédios emprestados pelo GDF, o que deflaga uma total falta de respeito pelo nosso trabalho", mostra Alessandra. A unidade de Brasília, por exemplo, está dividido em três endereços: um na 511 Norte, outro no prédio do Centro de Dança do Brasil e no Colégio Gisno, também na Asa Norte. O câmpus em cosntrução fica na 610 Norte, local do protesto de hoje.

A professora de agroindústria Laura Brant, do câmpus de Planaltina, esteve na manifestação e reclamou da falta de equipamentos para dar aula. Segundo ela, não há ferramentas industriais suficientes. "Para fazermos pasteurização por exemplo, temos de recorrer ao procedimento artesanal, isto é, aquecendo o leite em contato direto com o fogo. Dessa forma, nossos estudantes não são treinados de forma correta para o mercado de trabalho".

Os professores reclamam de uma série de problemas, como as péssimas condições de trabalho, falta de estrutura, falta de um plano de carreira. O professor de matemática e diretor do Sinasefe, Magno Alves de Oliveira, informa que o governo está construindo mais cinco IFBs antes da conclusão dos quatro primeiros, o que pode comprometer o andamento das obras e no futuro a qualidade do ensino.

O aluno de Agroecologia Carlos Matos Souza participou da manifestação e se diz sensibilizado pelo ato. "Eu vim de Planaltina para mostrar que nós, como alunos não podemos deixar que o governo trate nossos professores dessa forma. Não há investimento em material, nem em instalações, o que dificulta bastante nosso aprendizado".

A manifestação terminou por volta das 11h da manhã com uma reunião com o reitor da IFB, Wilson Conciani, mas sem nenhuma garantia de que as reivindicações serão atendidas. Procurado pelo Eu, estudante, Conciani, não quis ccomentar o assunto, mas enviou uma nota para a administração garantindo que os manifestantes que participaram do protesto desta manhã não terão o ponto cortado.

Por: Sofia Krause



Fonte: Eu, Estudante - Correio Braziliense

A mobiliização começa a criar forças

Os IF's do Brasil estão em um cenário de greve há bons dias. Neste período, diversos alunos de vários campi, aqui em Brasília, começaram a estreitar vínculos a fim de alinhar seus discursos, transformando suas atitudes em ações reais na busca de uma Educação justa e legítima.
Não basta a construção, ou o suposto "acesso para todos" se, quando entrarmos na instituição, nos depararmos com estruturas falhas e sistemas partidários e de interesse próprio.
Os alunos não estão alheios ao que acontece. Muito menos estão dispostos à omissão! Este blog é um dos frutos desta mobilização que já começou! Aqui será um repositório de todas as notícias, informações, eventos, estratégias e planejamentos de nós, discentes do IFB!
Divulguem, comentem, participem, sugiram! Afinal, do que adianta sermos muitos, se não formos um? Estamos juntos por uma causa : queremos uma educação justa não apenas nas propagandas e panfletos do curso. Queremos ver e fazer acontecer!